terça-feira, 8 de dezembro de 2009

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

PESQUISANDO SOBRE DEFICIÊNCIA AUDITIVA

PROJETO DE INTERVENÇÃO



OBJETO


PALESTRA: A Deficiência Auditiva e os funcionários no Ensino Regular Público.


JUSTIFICATIVA


A inclusão é uma necessidade cada vez mais presente no cotidiano. Entretanto, percebemos que mesmo com as conquistas alcançadas, ainda, é preciso uma grande mobilização de toda a população para que os direitos dos sujeitos com Necessidades Educacionais Especiais (NEE) sejam assegurados e postos em prática. Assim sendo, as atividades serão realizadas na Escola Rotary Renato Leite da Silveira, tida como referência na inclusão de alunos com NEE. Embora, a mesma encontra-se num processo de aprimoramento de suas atividades inclusiva, daí porque optamos trabalhar noções básicas da língua materna (Libras) com os funcionários para que a comunicação com esse público seja realmente efetiva entre os sujeitos com NEE e corpo pedagógico.


OBJETIVOS


Geral


• Orientar os funcionários desta instituição como se relacionar com os deficientes auditivos.



Específicos


• Facilitar a comunicação entre os funcionários e os alunos no cotidiano escolar.
• Propiciar noções básicas da língua materna (LIBRAS) dos deficientes auditivos aos funcionários da instituição.
• Conscientizar os funcionários da necessidade de se comunicarem adequadamente com os alunos surdo (Deficiência Auditiva).


CONTEÚDOS

Os trabalhos serão desenvolvidos da seguinte forma :

- Palestra: noções básicas de comunicação entre os alunos com Defiência Auditiva e os funcionários.


- Apresentação de vídeo informativo comunicação em Libras.


- Discussão com os participantes sobre a temática em questão.


METODOLOGIA – DESENVOLVIMENTO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA


I Encontro


1. Realização de visitas à escola, a fim de esclarecer acerca da proposta do projeto.


2. Assinatura dos pais do Termo de Livre Consentimento e Esclarecido para realização de entrevista, coleta de dados e registro fotográfico.

II Encontro


1. Será ministrada uma palestra informativa aos funcionários da presente instituição, a fim de elucidar de maneira básica como comunicar-se em Libras, objetivando uma melhor clareza na relação entre os mesmos.


2. Por último será aberto um momento para discussão da temática.



AVALIAÇÃO


Será observado o interesse e a participação do público alvo.



BIBLIOGRAFIA




Conselho Nacional de Educação. Parecer do CNE/CEB nº 13/2009. Diretrizes Operacionais para a Educação Especial e orientação dos sistemas de ensino para a institucionalização da oferta do atendimento educacional especializado. Decreto nº 6.571, de 17 de setembro de 2008. Disponível em: Acesso em: 03 nov. 2009.


DAMÁZIO, Milene F. Macedo. Atendimento educacional especializado para pessoas com surdez. Curitiba: Cromos, 2007. 45 p. Disponível em:  . Acesso em: 03 nov. 2009.


Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. MEC. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/politica.pdf.htm. Acesso em: 03 nov. 2009.


RODRIGUES, David. Dez ideias (mal) feitas sobre a Educação Inclusiva. In: RODRIGUES, David (Org). Inclusão e Educação: doze olhares sobre a Educação Inclusiva. São Paulo, Summus, 2006. p. 1-16.


VALERIEN, J. Gestão da escola fundamental: subsídios para a análise e sugestões de aperfeiçoamento. São Paulo: Cortez, 2000.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

PESQUISANDO SOBRE DEFICIÊNCIA AUDITIVA

OBSERVAÇÃO / ENTREVISTA

PERFIL DO ESPAÇO ESCOLAR PÚBLICO




ASPECTOS GERAIS: PERFIL DA ESCOLA


A instituição pública observada foi a Escola Rotary Renato Leite da Silveira, localizada à Travessa da Vila Militar nº 30, no bairro Barra de Itaípe (zona urbana), está situada na área norte do município de Ilhéus, num local de fácil acesso, com criação segundo portaria 2877 D.O 06/05/1981, completando no ano corrente 28 anos de serviços prestados à comunidade.


Oferece à população Ensino Fundamental II, E.J.A. II (tempo formativo eixo 4 e 5) e Sala de Apoio para Educação Inclusiva na rede estadual de ensino, desenvolve um trabalho conjunto com a rede municipal, no que diz respeito aos profissionais disponíveis para desenvolvimento das atividades da Sala de Apoio. A escola funciona nos três turnos, sendo que os alunos com Necessidades Educacionais Especiais freqüentam a Sala de Apoio no turno oposto ao que estudam.


A integração da escola com os pais ocorrem de forma bimestral, não ficando restrita apenas a estes períodos; acontecem palestras, reuniões, seminários de pais com representantes escolhidos pela comissão de pais dos alunos e encaminhamento direto. Nesta primeira visita pudemos acompanhar uma conversa da Coordenadora Pedagógica com a mãe de uma aluna, a qual tinha por objetivo acompanhar as notas e ausência da jovem na escola. Em casos mais extremos (como ocorrido alguns dias antecedentes à nossa visita), é acionado o Conselho Tutelar e o Ministério Público, a fim de dar uma resolução adequada a problemas verificados na referida unidade de ensino.


O espaço físico da escola é satisfatório, dispõe de uma ampla área de lazer, não existe uma área verde, mas esta é otimizada com canteiros, os quais suprem de forma eficiente o ambiente externo. Não há uma quadra de esportes nesta instituição, por isto as aulas de Educação Física são realizadas na quadra do Batalhão que fica localizado próximo à escola. As salas de aula têm um bom espaço, se apresentam em bom estado de higiene e conservação. A limpeza é feita por três funcionários designados para serviços gerais, sendo uma para cada turno de funcionamento. As instalações da escola são modestas, encontrando-se em bom estado de conservação e manutenção.


Embora não existam alunos cadeirantes nesta instituição, é observado que há acessibilidade na maior parte da escola, estando em fase de implantação à acessibilidade na área total da mesma. O regimento escolar contempla a inclusão de alunos com NEE, bem como outras pessoas do município que precisem dos serviços oferecidos na Sala de Apoio.


Em 2008, a escola tinha 730 alunos matriculados: 260 no turno matutino, 187 no turno vespertino e 283 no turno noturno; não havendo alunos com NNE nas salas regulares, apenas na Sala de Apoio. Em 2009, o total de alunos matriculados é de 738, com aproximadamente 245 alunos por turno (dados estatísticos ainda não foram finalizados). Existem 10 alunos com NNE (8 alunos com deficiência auditiva, 1 aluno com deficiência visual e 1 aluno com deficiência mental leve). A escola pretende em 2010 ampliar a oferta de vagas, formando mais uma turma no turno vespertino e 5 turmas à noite.


ASPECTOS ADMINISTRATIVOS


A escola dispõe de 37 professores, os quais são efetivos e 11 funcionários (todos contratados). Cada funcionário desenvolve sua função específica, além de ajudar em outras nas quais podem dar suporte. Trabalha com 4 tipos de Gestão: Gestão Pedagógica, Gestão de Serviços de Apoio, Gestão de Recursos Financeiros e Gestão de Pessoas.


Gestão Pedagógica


Uma gestão pautada em proporcionar a efetividade do processo/ensino aprendizagem, através de ações concretas, como formação em serviço durante as A.C., nas reuniões pedagógicas, voltadas para atender as diferenças em sala de aula, voltados para o sucesso acadêmico dos alunos. No ano de 2008 foram implementadas as salas-ambientes que se constituem numa excelente alternativa de organização do espaço de aprendizagem, possibilitando o desenvolvimento de estratégias diferenciadas que enriquecem o ambiente escolar, motivando o aluno a aprender mais. Essa implantação vem requerendo um amplo trabalho de discussão e planejamento com todos os setores da escola.


Gestão de Serviços de Apoio


A U.E. possui os serviços de apoio de Secretaria, Merenda Escolar, Apoio Pedagógico Especializado (deficiente mental, deficiente auditivo e visual), Portaria, Sala de Leitura, Serviços Gerais de limpeza, Sala de Informática onde articulados e em consonância com uma proposta democrática a fazer parte de uma engrenagem, forma o cartão postal da Escola. A linguagem precisa estar clara e coesa em todos os setores que possuem suas especificidades, mas suas ações mobilizam e colocam à tona uma proposta baseada em serviços pautados no respeito e na profissionalização dos envolvidos nos serviços proporcionando à clientela docente e discente ações concretas com pleno desenvolvimento da cidadania com o cumprimento eficaz do atendimento ao Público.


Gestão de Recursos Financeiros


Os recursos financeiros são alocados de acordo com a ordem de prioridades elencados em reuniões com registros em ata e consolidados nos documentos oficiais na unidade escolar (PPP, PDE) priorizando efetivamente propostas pedagógicas com foco no ensino aprendizagem (salas ambiente).

Gestão de Pessoas


Na Unidade Escolar os atores precisam se inter-relacionar de maneira cordial, respeitosa e profissional, sendo assim, a proposta de gestão é baseada em reuniões bimestrais, em auto-avaliação e avaliação de cada setor, além de trabalhos de instrumentalização dessas pessoas que lidam constantemente com o ato de educar. A gestão escolar acredita ser altamente pertinente a inclusão de alunos com NEE, podendo ser claramente observado ao visitar a escola em questão.


O Colegiado Escolar foi fundado em 30 de maio de 1997, realizando até então 32 reuniões e a última eleição aconteceu em 2008.


A escola não tem biblioteca, entretanto existe uma sala de leitura em fase de implantação. No que se refere à inclusão, as atividades são desenvolvidas na sala ambiente destinada a esta atividade, bem como na sala de Apoio anteriormente mencionada.


A merenda escolar é oferecida para os alunos do ensino Fundamental, EJA e Sala de Apoio, sendo feita e distribuída na cozinha da escola (não há cantina). Os recursos são repassados pelo PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar), estando relacionado os gastos em mural disponibilizado na Secretaria da escola para que a comunidade possa acompanhar o repasse da verba.


A escola dispõe de um laboratório de informática que conta com 10 computadores, para atender todos os alunos, e alguns são adaptados para os alunos com NEE. O laboratório de ciências está em fase de implantação, onde a escola faz uma parceria com a UESC (Universidade Estadual de Santa Cruz), para colocar a sala em funcionamento.


ESPAÇO FÍSICO


A acessibilidade para os alunos com NEE está sendo finalizada, pois existem ainda duas salas que precisam de rampas de acesso (uma destas é a sala de informática). Existem banheiros adaptados para os alunos com NEE.


ASPECTOS TÉCNICOS-PEDAGÓGICOS:


O período de realização do Projeto Pedagógico é de 3 anos, onde a equipe completa é envolvida e também o Colegiado. A Escola Rotary se propõe a uma linha teórica metodológica, baseada no sócio-construtivismo, onde o aluno é concebido como um agente ativo, construtor do seu conhecimento e o professor um orientador de ensino/aprendizagem, visando auxiliar no seu desenvolvimento integral.


É realizado também nesta U.E, um trabalho de inclusão com efetiva matrícula de alunos com necessidades educacionais especiais, contando com a participação de profissionais habilitados para o trabalho com deficiente mental, deficiente auditivo e visual.


Tendo por objetivos: proporcionar a efetividade no processo ensino-aprendizagem, integrar a escola à comunidade, otimizar a gestão de pessoas e processos, gerenciar os recursos financeiros e humanos voltados para o acréscimo do desenvolvimento potencial do aluno.


Segundo a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9394/96), a função prioritária da educação básica é assegurar a formação comum para o exercício da cidadania, além de fornecer meios para o indivíduo progredir no trabalho e em estudos posteriores.


A Escola Rotary Renato Leite da Silveira tem como missão formar um homem social, participativo, responsável, político e produtivo, ou seja, formar o indivíduo pra o exercício da cidadania. É fundamental, pois, criar no âmbito da escola, condições para uma ampla participação de todos os setores que convivem na comunidade na qual está inserida, para que se forme no indivíduo a consciência da sua responsabilidade social e política. Mas é também missão desta escola formar pessoas para serem líderes, para serem dirigentes e não apenas súditos: formar o cidadão para ser governante, para assumir uma posição superior na sua relação consigo mesmo e na sua relação social; para pensar, dirigir e controlar quem dirige.


Diante da linha teórica e metodológica adotada pela Escola, o processo ensino-aprendizagem fundamenta-se no pressuposto de que o conhecimento resulta da ação a partir dos interesses e necessidades e os conteúdos de ensino são estabelecidos em função de experiências que o sujeito vivencia frente aos desafios cognitivos e situações-problemas. Dá-se, portanto, muito mais valor aos processos mentais e habilidades cognitivas do que a conteúdos organizados racionalmente. É relevante destacar ainda, que nessa perspectiva, não basta que os conteúdos sejam apenas ensinados, é preciso que se liguem, de forma indissociável, à sua significação humana e social.


A avaliação é algo inerente a construção humana e social de um povo; partindo deste princípio, a Escola Rotary Renato Leite da Silveira pretende em sua dinâmica implementar ações avaliativas onde o diagnóstico esteja presente como o ponto de partida para ações administrativas e pedagógicas do cotidiano escolar. Sabemos que historicamente vivemos momentos de arbitrariedade em nosso contexto social e político, mas com avanços estamos conseguindo construir interações dinâmicas e democráticas e assim a avaliação antecede, acompanha e sucede todo o trabalho de uma comunidade escolar possibilitando uma administração transparente e cidadã.


Desta forma, a avaliação da aprendizagem se dá de forma processual e contínua, ou seja, o professor propõe a execução de diferentes atividades pelos alunos, elaboradas em grupo ou individualmente como pesquisas, experimentos, participação em discussões e outros e os resultados dessas atividades são discutidos e analisados com o objetivo de periodicamente, serem redefinidos os caminhos da ação educativa. É ainda é utilizada nesta U.E., uma ficha de avaliação qualitativa, concebida coletivamente, através da qual os professores avaliam com base nos critérios: interesse, responsabilidade, competência e relacionamento interpessoal. Além disso, a avaliação é feita através de registros escritos bimestrais e os aspectos principais são a freqüência, nota e comportamento. Também contemplam os alunos com NEE e o que vai diferenciar é para os alunos com deficiência auditiva, os quais têm o auxílio do intérprete, sendo geralmente oral e em alguns momentos é dispensada a parte escrita. Os documentos de registro do processo e resultados do ensino-aprendizagem dão-se sob a forma de cadernetas, mapas, provas para todos os alunos incluindo os portadores de NEE. Não há recuperação paralela, sendo esta realizada no final do ano letivo.


Os Projetos Educativos desenvolvidos pela U.E. contemplam não só os alunos “normais”, como também os alunos com NEE. Dentre os Projetos Educativos estão: MOEDA VERDE (troca de produtos reciclados), FACE (Festival Anual da Canção Estudantil), OBMEP (Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas), JOGOS ESCOLARES (Educação Física); começam na escola e finalizam em nível estadual e outros.


PERFIL DOS TÉCNICOS DA ESCOLA (SUPERVISÃO ESCOLAR, ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL OU COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA):


No que se refere à formação docente, 91% tem licenciatura plena. Cada funcionário desenvolve as atribuições específicas da sua função, mas sempre que necessário dão suporte a outras áreas.


Os profissionais que trabalham junto aos alunos com NEE, são capacitados adequadamente para atender a esta clientela. A instituição observada conseguiu a contratação de mais intérpretes para subsidiar o trabalho com os deficientes auditivos, o que é considerado de suma importância para a realização de um trabalho eficiente.


Segundo a coordenadora pedagógica, a maior dificuldade encontrada no atendimento de alunos com NEE é a comunicação. Pois é importante que todos os funcionários e não somente os profissionais que trabalham diretamente com estes alunos, entendam e se façam entender durante o processo de convivência.


VISITAS REALIZADAS


Todos os dados relatados até aqui, foram provenientes da primeira visita/entrevista realizada na U.E.


Na segunda visita realizada fizemos uma reunião com a Coordenadora Pedagógica, alunos com deficiência auditiva, mediada por um intérprete de Libras, a qual teve como objetivo solicitar a autorização dos pais desses alunos para que pudéssemos usar a imagem de seus filhos no desenvolvimento de nossas atividades. Assim, fomos apresentadas aos alunos, onde foi possível explicar qual o motivo da realização deste trabalho e qual o foco de nossa pesquisa. Em seguida, os alunos nos fizeram perguntas para esclarecer algumas dúvidas.


Esta reunião foi bastante proveitosa, pois, os alunos tiveram a oportunidade de entender que estavam sendo objeto de estudo de uma pesquisa e mostraram interesse em saber qual seria o retorno deste trabalho para eles e para a escola que estudam.


Desta forma, passamos a explicar que ao visitarmos pela primeira vez esta instituição, pudemos perceber o bom trabalho que é desenvolvido em relação à inclusão de alunos com deficiência auditiva, que havia uma boa comunicação entre os alunos e professores, mas que o mesmo não acontecia entre estes alunos e os demais funcionários. Por isso, havíamos pensado em promover uma palestra educativa com noções básicas de Libras, direcionada a estes funcionários e que poderia contar com a presença deles e de seus familiares. Após estas explicações, distribuímos o TCLE (termo de consentimento livre e esclarecido), para possibilitar ações futuras da nossa pesquisa. Todos os alunos levaram o TCLE para os seus pais, os quais preencheram e devolveram como solicitado.


A terceira visita foi consolidada com a nossa participação na inauguração da sala multifuncional, que foi uma conquista de grande importância para esta U.E. A inauguração contou com a presença de diversos diretores de escolas do município, o Secretário de Educação entre outras presenças ilustres. Esta sala multifuncional é uma ampliação do laboratório de informática existente na escola, o qual foi aperfeiçoado com novos equipamentos adaptados a fim de melhor atender os alunos com NEE.


A culminância de nossos estudos ocorreu a partir da proposta de elaborar uma palestra educativa com noções básicas de Libras, para os funcionários da escola. A mesma foi aceita pela Instituição e a coordenadora convidou os funcionários juntamente com os pais e os alunos com deficiência auditiva.


O nosso planejamento foi organizado da seguinte forma:


Primeiro momento:


• Apresentação de todos os presentes, explicando o objetivo da palestra.


• Exibição de vídeo falando sobre a importância das pessoas ouvintes aprenderem a Língua Brasileira de Sinais – Libras, seguida de explanação dos alunos pesquisadores, interpretada em Libras a fim de que os alunos surdos possam participar ativamente do momento proposto.


Segundo momento:


• Palestra sobre Noções básicas de Libras, realizada por Marta de Melo Lisboa (graduanda do Curso de Pedagogia da UESC e intérprete de Libras do Colégio Modelo em Ilhéus).


• Distribuição do material explicativo contendo Noções Básicas de Libras (alfabeto, alimentos, cores, dias da semana, alimentos, etc.)


Terceiro momento:


• Realização de atividades envolvendo pequenos diálogos em Libras para os funcionários da instituição.


• Apresentação dos funcionários sobre o que conseguiram apreender durante as atividades.


• Explanação dos funcionários sobre suas percepções e importância do evento realizado.


Encerramento das atividades:


• Agradecimentos.


• Coffe-break.


CONSIDERAÇÕES


A Escola Rotary Renato Leite da Silveira é uma instituição de boa receptividade, sendo esta característica de fundamental importância para a efetivação dos objetivos pretendidos. Desde a primeira visita, a Coordenadora Pedagógica (Luciane Costa) e Diretora (Alcina) mostraram-se abertas às propostas inovadoras que possam melhorar a qualidade no atendimento aos seus alunos.


A palestra realizada na culminância da referida pesquisa, foi bem sucedida, visto que os funcionários (público alvo), alunos e pais presentes consideraram com relevante a idéia de promover uma melhor comunicação entre os funcionários e alunos com deficiência auditiva. Todos os presentes afirmaram que o trabalho realizado foi ótimo e que deve ter continuidade, pois foi o ponto de partida para uma melhora das relações neste âmbito escolar. Estas considerações foram relatadas ao corpo pedagógico, o qual compartilhou da idéia de continuidade das ações desenvolvidas na semana pedagógica de 2010. Por fim, compreendemos que todo este processo faz parte da nossa formação enquanto futuras pedagogas, as quais deverão interferir de forma positiva no campo escolar para alcançarmos as modificações necessárias em relação à educação inclusiva nas Instituições.